Nos casos de diabetes tipo 1 é importante, pois frequentemente o diagnóstico se dá numa circunstância de hiperglicemia aguda, com grande elevação glicêmica e modificações muito intensas que tenham surgido de maneira relativamente rápida. O início de tratamento pode predispor as oscilações glicêmicas grandes, principalmente enquanto não ocorre o perfeito ajuste da dosagem da medicação.
Se, por um lado, a hiperglicemia excessiva pode levar à desidratação e outros desarranjos metabólicos, por outro lado a hipoglicemia pode causar tonteira, confusão mental e até perda da consciência. Deve-se fazer automonitorização da glicemia várias vezes ao dia nestes casos.
Em casos recentes de diabetes de tipo 2, a “ponta de dedo” também tem muita importância e deve ser feita, pois é assim que o paciente poderá observar o impacto daquilo que come em sua glicemia, assim como a atividade física e o efeito da medicação.
A qualidade de vida é de extrema importância para todos, não somente quem possui diabetes ou qualquer problema. Se você deseja melhor a saúde, controlar os níveis de colesterol, ter mais disposição e energia entre outros benefícios, use o Vital 4K.
Quantos testes o paciente deve fazer ao dia para garantir um bom controle de glicemia?
Deve-se monitorizar o suficiente para garantir um bom controle. O fundamental é que a glicemia esteja mantida em bons níveis, com o menor risco possível de hipoglicemias. A frequência vai variar de um paciente a outro de acordo com o quadro clínico, os hábitos de vida, a atividade física, o tipo de medicação, etc. A frequência da monitorização é individualizada e deve ser discutida entre paciente, médico e equipe, sempre de olho na qualidade de vida.
Não há bom controle sem bem-estar e a monitorização tem que ser uma ferramenta de controle de glicemia e melhor qualidade de vida para o paciente.
Quais as situações em que a frequência de testes deve aumentar?
Sempre que houver um fato novo no tratamento ou na vida, que possa alterar sua rotina e impactar no controle glicêmico. Por exemplo, nas mudanças de tratamento, na eventualidade de uma atividade física diferente daquilo a que está acostumado, jejum prolongado, infecções agudas (como gripe, infecção urinária, etc.), férias, viagens ou dependendo do que se pretende fazer é necessário um ajuste, tanto na quantidade de testes quanto na medicação.
Para quem tem diabetes tipo 2 a monitorização deve ser feita com menor frequência do que para quem tem diabetes tipo 1?
Pessoas que usam insulina, que tenham histórico de muitas hipoglicemias, com doenças intercorrentes, necessitam de monitorização mais intensiva. Pacientes com DM2 que não fazem uso de insulina podem fazer ponta de dedo de maneira menos frequente, desde que o façam de maneira consistente.
É fundamental ressaltar que a monitorização é um meio para se obter bom controle com melhor qualidade de vida.